Editorial – Israel, brinca com vidas humanas
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Mais de 100 palestinos mortos, Israel
anuncia novamente cessar-fogo em Gaza
Israel anunciou, nesta quarta-feira, dia 29 de outubro, que retomou o cessar-fogo na Faixa de Gaza após bombardeios que deixaram mais de 100 mortos, segundo a Defesa Civil local e vários hospitais, em represália ao ataque que matou um de seus soldados, "Quem levantar a mão contra um soldado, terá a mão cortada", declarou o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, antes de alertar que "não haverá imunidade para ninguém na liderança da organização terrorista Hamas, nem para os que vestem terno, nem para os que se escondem em túneis".
O presidente Trump, afirmou, antes do anúncio do fim dos bombardeios, que "nada" comprometeria o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, em vigor desde 10 de outubro.
Colunas de fumaça foram observadas na parte da manhã em vários pontos do território palestino após os bombardeios, que reacenderam entre os moradores o temor de reinício da guerra.
"Os bombardeios não cessaram, houve explosões durante toda a noite", declarou Khadija al Housni, uma mulher de 31 anos que vive em uma barraca no acampamento de refugiados de Al Shati, no norte de Gaza, "Tínhamos acabado de começar a respirar novamente, tentar reconstruir nossas vidas, quando os bombardeios recomeçaram, trazendo de volta a guerra, as explosões e a morte", disse, "Estamos exaustos", reagiu Jalal Abbas, de 40 anos, que vive em uma barraca em Deir el Balah, no centro do território.
No hospital Al Adwa de Nuseirat, no centro de Gaza, incluindo um homem que carregava nos braços uma criança com o rosto ensanguentado, "Pelo menos 101 mortos foram levados aos hospitais, incluindo 35 crianças, várias mulheres e pessoas idosas, em consequência dos ataques aéreos israelenses em menos de 12 horas", declarou Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil, uma organização de resgate do território palestino.
Na verdade, só houve uma trégua neste mês, devido o presidente americano Donald Trump pretender ser o ganhador do prêmio Nobel da Paz, por incrível que pareça, querer pretender receber esse prêmio, mas, o principal de todos, é que, o mundo inteiro, manifestou a vontade de declarar, oficializar o ESTADO PALESTINO, isso, fez com que fosse feita uma reavaliação, porém, Israel, não tem interesse nenhum em parar de bombardear, matar palestinos. Tanto Israel, como o Trump, ainda pretendem tomar posse da região, sempre foram povos invasores.
No acordo, o Hamas, deveria entregar os corpos de 28 reféns falecidos, mas, até agora, só restituiu 15, alegando dificuldades para localizar os restos mortais no território devastado pela ofensiva israelense, afinal, foi Israel quem bombardeou, destruiu edificações, que, com muita probabilidade, acabou matando alguns reféns e dificultando encontrar seus corpos. É mais ou menos como, PARA MATAR O TERRORISTA, VAMOS EXPLODIR TODOS, INCLUSIVE OS REFÉNS, para quem acredita que os fins justificam os meios, essa é a mentalidade.
Desproporção e Crimes de Guerra:
Em 7 de outubro de 2.023 Israel sofreu a invasão do Hamas que causou a morte de 1.221 pessoas, a maioria civis.
No entanto, a ofensiva israelense de retaliação deixou mais de 68.500 mortos de palestinos na Faixa de Gaza, a maioria mulheres, crianças, além da destruição de escolas, hospitais e residências.







