RADARES
- JoCA NEWS
- 26 de set.
- 3 min de leitura

Escapamos dos PEDÁGIOS, mas não dos RADARES
Escapamos dos PEDÁGIOS,
mas não dos RADARES
O governador Tarcísio de Freitas chegou a propor a instalação de várias praças de pedágio, mas desistiu da ideia em julho de 2.025, após forte mobilização e críticas da população e autoridades locais. As críticas apontavam o ônus financeiro para os usuários locais, que usam as rodovias para o dia a dia, e a falta de transparência do modelo.
Detalhes do Plano e da Desistência
Proposta inicial: O plano de Tarcísio era implantar 37 novos pórticos de pedágio no sistema "free flow" (sensores e câmeras, que identificam o veículo através da leitura da placa), com cobrança automática e proporcional ao trecho percorrido, em diversas regiões do estado, incluindo o Circuito das Águas.
Críticas: A proposta gerou forte reação popular, com protestos e mobilização de parlamentares, autoridade e população, pois afetaria os moradores locais que não usam as estradas para viagens longas, mas para suas rotinas diárias.
Reconsideração: Em uma reunião com prefeitos em julho de 2.025, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que reconsideraria a decisão, e posteriormente confirmou a desistência dos novos pedágios na região.
Legitimidade da população: A desistência foi vista como uma vitória para a população e para o movimento "Pedágio Aqui Não!", que se mobilizou contra o projeto.
No entanto, parecendo mesmo atitudes arrecadatórias, vieram uma enxurrada de radares.
Segundo o DER/SP, os locais foram definidos com base em critérios técnicos, como índice de acidentes, excesso de velocidade e travessia de fauna, desde que a operação de novos radares começou, em 12 de agosto de 2.025, foram implantados 27 radares na região de Campinas, com a ativação a região passa a contar com 33 novos equipamentos em operação.
JoCA NEWS comenta:
A maioria dos limites de velocidade na rodovia SP 360, que liga o sul de Minas Gerais, Águas de Lindóia, Lindóia, Serra Negra, Amparo, até Morungaba, é de 60 km/h, após Itatiba até Jundiaí é de 80 km/h, vejamos a legislação, o CTB – Código de Trânsito Brasileiro, estabelece que:
“Art. 61 - A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
b) nas rodovias de pista simples:
1. 100 km/h para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas;
2. 90 km/h para os demais veículos;
c) nas estradas: 60 km/h.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Vamos explicar para quem não sabe ou não lembra, RODOVIA, é via rural que possui uma cobertura de pavimento, como asfalto ou pedregulhos, o que a torna adequada para tráfego rápido e intensivo, incluindo a circulação de veículos como carros, motos e caminhões e ESTRADA, via rural que não é pavimentada, com tráfego menos intenso”.
Tudo bem que tem sinalização regulamentada, mas, 60 km/h em todo o seu percurso, em uma rodovia bem asfaltada???, duvidamos que alguém faça esse percurso todo nessa velocidade, diminuindo apenas nos radares, inclusive, já houve acidente com vítima fatal, exatamente por esse motivo; não se justifica tão baixa velocidade em todo o trecho, apenas em algumas áreas, conforme explicado acima.